Bom pessoal.
Chego ao fim do Caminho do Guerreiro. O que era para durar dois meses durou oito.

De início tudo correu rápido (talvez rápido demais) até o momento da idéia!
Ter idéias é o primeiro passo, selecionar as ideías e coloca-las em ação é o próximo passo.
Para mim esse segundo passo é o mais difícil. É onde pega o famoso equilibrio entre o senso de urgência vs o senso de perfeição.
Ter milhares de idéias não ajuda muito se nenhuma delas entra em prática.

Enfim, depois de oito meses uma idéia foi colocada em prática.
A compostagem urbana (realizada em um apartamento) que foi desenvolvida e colocada em prática está dando frutos!
Em duas semanas 11 litros de lixo orgânico deixaram de ir para os lixões de Piracicaba e metade disso já está quase em ponto de servir de adubo, o que indica que logo a horta de apartamento estará surgindo.
Além disso minha família está se empenhando em um projeto conjunto (coisa que não acontecia a muito tempo).

Se por um lado existe uma imensa alegria em saber que tudo está dando certo nessa prática que está sendo desenvolvida aqui em casa, por outro é um tanto triste saber que talvez para o propósito do Caminho do Guerreiro 2 isto tenha ocorrido tarde demais.

Fica o aprendizado. Alguns propósitos pedem urgência maior do que o senso de perfeição, é preciso equilibrar.
Fica também a descoberta da face mais bacana de todo esse processo de seleção, que afinal deixa algo produtivo e que já está gerando um diferencial na comunidade.
Convenhamos, é muito melhor do que passar horas em entrevistas e dinâmicas de “coloque o ovo em pé” que a maioria das empresas fazem por aí em seus processos de seleção.

Um grande abraço a todos que me acompanharam até aqui.
Nos vemos em breve.

Só para não esculhambar. O passo zero foi dado, o lixo orgânico já está sendo dividido em animal e vegetal – e devidamente picado.

Voltando.

Na quinta feira foi o primeiro dia de colocar o sistema em funcionamento.
Todos sabiam de seus papéis e já estavam sendo executados.
Eu já havia comprado a terra, todos já estavam separando e picando o lixo (cascas de frutas, verduras e legumes).

Então era hora de montar.
Algumas pesquisas mostravam que precisaríamos de um sisteminha de dreno do balde, mas outros não apontavam isso dizendo que era apenas para controlar material seco (terra seca, serragem, etc) com o material umido (lixo e agua).
Optamos pelo segundo.

Outra observação muito boa para nós foi saber que borra de café é ótimo para evitar formigas no sistema e outros insetos, além da tela para

Materiais

cobrir o balde (que usamos uma meia calça velha).
Também demos uso ao jornal velho. Este está sendo usado como base para o lixo (veja no esquema), assim esperamos diminuir a umidade também.

Bom, até agora foi tudo bem simples e fácil. O sistema está funcionando e estamos observando os pontos críticos (se exala odor, se atrai insetos, etc…)
Também precisamos ver a produção, questão tempo X quantidade de baldes etc…  Mas isso é no decorrer do processo.
O bacana é que todo mundo em casa entrou no projeto, até meu irmão que é um pouco desatento também abraçou.

Abaixo segue um esquema para quem quiser fazer em casa.
Abraço.

Coloque 15cm de terra

Depois o jornal picado

então coloque o lixo

enfim, coloque um pouco mais de terra e pronto!

Ninguém faz nada sozinho. CERTO

Santo de casa não faz milagre. ERRADO

AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAH

Pelo menos aqui em casa os santos caseiros estão funcionando.
Como eu tinha falado no último post marcamos uma reunião para ontem de noite.
Confesso que estava meio preocupado com a máxima “santo de casa não faz milagre” e achei que talvez a reunião acabasse sem nenhum caminho, nenhuma adesão, nenhum interesse.

Mas não foi bem isso que aconteceu. A Reunião durou mais tempo do que eu previa (ficamos mais de 2 horas conversando sobre hortas e composteiras e lixos e etc…)

– Os presentes –

– minha mãe –
Dona Alda. Conhecedora do tema de forma empírica. Através de observações dos afazeres de meu avô quando ela era criança. Coordena as ações na cozinha da casa – mesmo quando outras pessoas cozinham – e grande incentivadora de novas idéias.

– meu padrasto –
Daniel (vulgo Lineu ahahhaha). Fiscal da Secretária da Agricultura do Estado. Tem grande conhecimento de árvores e plantas ornamentais – desde seu projeto de catalogação de árvores junto ao Prof Hermes Moreira de Souza em Campinas. Também tem conhecimento empírico desde seu cultivo de Horta nos anos setenta em Campo Grande – MS

– minha vó – (nos intervalos da novela, mas ok) – Dona Alzira, conhecedora de plantas por método empírico. Já cultivou uma horta urbana na casa dos meus tios e está ansiosa pela experiência em um apartamento.

A conversa começou com algumas perguntas.

Porque fazer uma horta caseira?Porque é uma boa você comer verduras e legumes que não passaram por tratamentos com pesticidas e afins.Porque é uma ótima dar um novo destino a parte de seu lixo orgânico, que não os lixões.
Porque é bom cuidar de plantas para evitar stress, criar disciplina e cultura de cooperação!

Onde fazer essa horta??
>>>Dois locais foram logo lembrados – 1# área de serviço e 2#varandas (lembrando que estamos no 16º andar)

Quem cuidaria dessa horta???
>>>Nesse momento cada um colocou na mesa seus afazeres diários e bolou dentro de sua rotina um momento para cuidar da operação da Horta e da Composteira. Enfim, todos buscaram assumir papéis (mais a frente coloco a distribuição)

Com essas três perguntas encaminhadas começamos a pensar e falar o que cada um conhecia de compostagem e cultivo.
Minha avó conhecia bem o assunto pois quando morou com minha tia essa tinha uma horta na casa e minha vó era a responsável pela manutenção. Também meu padrasto com seu conhecimento dos anos em Campo Grande – MS onde “ou você tinha uma horta em casa ou tinha que andar 50km para ter um alface” contribuiu com bastante conhecimento.

Alguns assuntos foram levantados como : TEMPO DE COMPOSTAGEM, TEMPO DE CONSUMO DE PRODUTOS DA HORTA, PLANTIO PROGRAMADO (para não gerar é

pocas de escassez esuper-produção), CULTURAS MAIS VIÁVEIS, TEMPO EM QUE SE PODE COLHER CADA CULTURA…

Enfim. Chegamos a uma conclusão. Se queríamos ter uma Horta que fechasse o ciclo do lixo orgânico doméstico teríamos que…

Primeiro passo deveria ser separar o lixo orgânico.
ORGÂNICO ANIMAL <> ORGÂNICO VEGETAL

Segundo passo criar a composteira e usar o lixo ORGÂNICO VEGETAL. Fazer um ciclo completo de compostagem observando os pontos críticos, criar um POP (procedimento Operacional Padrão) para diminuir possíveis falhas

Terceiro passo criar a Horta.

Quarto passo consumir mais os produtos da Horta. Principalmente meu irmão que não é muito afim de vegetais e legumes.

Com os passos marcados era hora de pensar o dia seguinte.
Eu fiquei responsável de criar o espaço para a composteira.
Minha mãe responsável pela criação do novo lixo só para vegetais.Meu padrasto responsável pela busca de mais informações na Secretaria de Agricultura.Vovó responsável pelo incentivo e fiscalização dos afazeres – observadora dos pontos críticos.Meu irmão ainda não participou do processo, mas em breve entrará com algum papel (aguardem)

Até amanhã!!!!! Voltarei com o relato das ações.

Depois de muito tempo volto para o Caminho – não que tenha saído, mas estive parado.

O tempo passou, uma volta foi ensaiada e ventos fizeram essa volta ser adiada e então agora sim.

Vamos à história da Idéia.
Voltando de Maceió na tarde de Domingo me deparei com uma daquelas peças do grande quebra cabeça que se monta no nosso dia-a-dia.
Essa peça era uma edição da REDREPORT, publicação que equipa o arsenal de distrações dos aviões da TAM para os passageiros que como eu não aguentariam ficar parados mais do que uma hora sentados em um assento apertado (lembrando que eu tenho 1,96m de altura).

Imagem da Reportagem - as peças que vão se montando

Nessa edição havia uma reportagem que encaixou muito certo em algo que eu já estava pensando com dois amigos – Yuri Teixeira e Julia Toro – de se fazer uma produção ampla de alimentos em ambiente urbano. Ainda mais, em prédios, casas, enfim em áreas que não houvesse abundância de terreno porém existisse a demanda por alimentos orgânicos.

A reportagem dava conta de experiências muito bem sucedidas de granjas, sítios e cultivo hidropônico em ambiente urbano – no caso a cidade de Nova Iorque. Os exemplos passavam desde teto de galpões, telhados de prédios residênciais até barcas no rio Hudson que usavam a agua do rio como fonte para o cultivo hidropônico.

No momento veio a tona toda a história! SIM! Era isso!!!

Isso era impactante na comunidade. Era uma mudança de paradigma, ou retomada de um paradigma anterior e mais sábio do que o atual. Ia a favor de todo um pensamento de alimentação saudável, diminuição de pegada ecológica no consumo de alimentos, aumento da resiliência na comunidade… Era isso! E era agora.

Cheguei na casa dos meus pais às 2 da manhã – voo até guarulhos, onibus até Tiete e onibus até Piracicaba.
Na segunda conversei com minha mãe sobre o projeto que eu já conversara com os amigos e mostrei a reportagem. Ela se empolgou e já começou a fazer observações sobre como cultivar, os possiveis cheiros em uma composteira, etc etc…

A conversa seguiu e eu já procurei alguns lugares aqui em Piracicaba para adquirir os materiais, um primeiro reconhecimento.

A idéia ganhou corpo hoje. Logo cedo procurei saber dos espaços no condomínio – lembrei que aqui tem um Solarium na cobertura. Mas essa idéia foi podada pela reforma que está sendo feita por lá e também por terem coberto o Solarium que agora será uma churrasqueira e salão de festas.
No térreo também não há área para cultivar, todo o espaço é ocupado por jardins.
Busquei a abundância!!! O apartamento dos meus pais tem espaço para cultivar, e por mínimo que fosse poderia fazer mesmo assim.

Então vamos organizar.

A Idéia

Cultivar os vegetais possíveis no apartamento dos meus pais.

Criar um sistema de uso do lixo orgânico para adubar o cultivo – criação de um sistema de composteira.

Envolver a família inteira no processo. Desde a criação do projeto, manutenção e consumo!

 

 

Desafios !!!

Buscar as informações sobre as plantas a serem cultivadas e sobre os sistemas de compostagem.

Alterar de forma suave a rotina da casa sem criar um incomodo mas atendendo as demandas do projeto.

Envolver a comunidade – no caso a família – e vencer a máxima “santo de casa não faz milagre”.

 

 

 

Como eu disse, o tempo é curto amanhã é Dezembro.
Então amanhã já teremos a reunião de projeto, todos confirmados.

 

Alguns links da reportagem da Red Report
http://rooftopfarms.org/blog/
http://brooklyngrangefarm.com/
http://inhabitat.com/the-science-barge-making-waves-in-urban-agriculture/

Eu sei que uma coisa não justifica a outra;
sei que quem procura acha, até o tempo;
tenho cada vez mais perto um exemplo de que o dia pode render sempre mais, talvez nem sempre de forma saudável, mas pode;

As tarefas finais não foram feitas, ainda.
Mas algumas outras coisas foram feitas, e me orgulho delas, então colocarei aqui. E como eu sei que muitas pessoas que estão lendo esse blog estão triscando para fazer o melhor mundo, então lá vai.

Espero que gostem

Vídeo feito pelos participantes do Oasis Sítio do Berardo – Recife, PE

Bom meus caros e agora raros leitores.

Chega o ponto inflexão.
Duas tarefas passaram sem que eu tomasse conhecimento. Por conta de afazeres que tem muito significado para mim.
O que importa é que o que é começado, deve ser terminado, deve? Ah sim, é bom né?

Então me proponho a correr as tarefas que estou em atraso + a tarefa vigente!

Isto é.

Tirar a diferença, corrida de recuperação…  A la Airton Senna nos tempos de McLaren com defeito no câmbio.

Sem marmelada!
Sem chororô.

Então é isso.
Vai rolar a GRANDE IDÉIA
Vai rolar a CONVOCATÓRIA AOS COLABORADORES
Vai rolar então a PRÁTICA DA IDÉIA!

Vou nessa!! Vamos nessa!!!

1, 2, 3 e já!

Galera.

Segue matéria que eu li na Trip sobre um conceito Japonês que defende o entendimento do que não é perfeito,  a beleza da imperfeição…  nada dura, nada é completo: nada é perfeito.

Aproveitem

 

Imperfeito, impermanente e incompleto

Wabi-sabi é um conceito japonês que defende a beleza de tudo daquilo que não é perfeito
08.03.2010 | Texto por e fotos: Jamie Brisick*
Wabi-sabi é um conceito japonês que defende a beleza de tudo que não é perfeito. Isso vale tanto para um xícara de chá com rachaduras quanto para um skate Dogtown com um buraco no shape cometido por algum garoto desajeitado  Imagem: Jamie Brisick

O Dogtown de Jamie Brisick com as marcas do tempo: Quando um garoto arranca um naco do seu shape, isso é uma preparação para você cair na real

Eu ouvi a palavra “wabi-sabi” pela primeira vez quando tinha 13 anos. Era o fim dos anos 70, e eu havia acabado de ganhar um skate Dogtown novinho em folha. Ele tinha aquela cruz sinistra da marca na parte de baixo, cavidades para as rodas entalhadas à mão e um tail lustroso de compensado duplo. Eu estava em êxtase. Cobri o shape com verniz para não desbotar, colei cuidadosamente a lixa e o levei para treinar na rampa do quintal de um amigo. O skate parecia mágico sob meus pés. Quando dei uma virada no topo do quarter-pipe, eu soube imediatamente que aquele era o melhor skate que já tive. Naquela noite, eu o limpei com uma velha camiseta e dormi com ele ao lado da minha cama.

E, no dia seguinte, enquanto andava com skatistas da vizinhança na mesma rampa, um garoto cabeludo, chapado, perdeu o equilíbrio e bateu em mim, arrancando um naco de três polegadas do meu skate. Eu fiquei arrasado. Inevitavelmente, os skates terminam lascados, mas eu sentia que aquele pedaço de madeira no chão poderia muito bem ser meu dedo mutilado. Eu voltei para casa desnorteado, minha mãe e meu pai me consolaram, e meu irmão mais velho me ajudou a colar o pedaço quebrado no lugar.

“Wabi-sabi”, disse K.D., nosso amigo eternamente descalço, praticante de ioga, quando lhe mostrei o shape danificado no dia seguinte.

“O quê?”

“Wabi-sabi, cara. É algo como: dê boas-vindas à imperfeição. A vida é passageira, transitória, como seu skate.”

Devo dizer que K.D. usava mantos como Jesus, mijava ao ar livre porque “toda vez que damos a descarga nós desperdiçamos um galão de água” e estava sempre disposto a novas viagens de LSD de três dias. Balancei minha cabeça e saí andando de skate, confuso, me perguntando que língua ele estava falando.

Não ouvi a palavra wabi-sabi novamente até 20 anos mais tarde. Foi bem na época em que o designer David Carson fez o projeto gráfico da Trip. Meu amigo Vavá Ribeiro, fotógrafo da revista, e eu estávamos tentando descrever a estética aleatória, acidental de Carson. “É como se ele colocasse uma xícara de café em cima da foto, e essa xícara deixasse uma mancha que seria incorporada ao resultado”, tentei explicar.

“Wabi-sabi”, sentenciou Vavá. E alguns dias depois ele me presenteou com um livro chamado Wabi-sabi: a arte japonesa da impermanência.

OTIMISTA E MALEÁVEL
As palavras wabi e sabi não são de fácil tradução. Wabi pode significar simplicidade rústica, frescor e quietude ou elegância discreta. Pode também se referir a acidentes e anomalias ocorridos no processo de construção que conferem singularidade ao objeto. Sabi é a beleza ou serenidade que vem com o tempo, quando a vida do objeto e sua impermanência são evidenciados pelo desgaste ou por qualquer conserto visível.

Wabi-sabi é otimista. É ver beleza onde pessoas menos criativas enxergam defeitos

Wabi-sabi é igualmente difícil de definir em palavras. O termo se refere a uma abrangente estética japonesa baseada na aceitação da transitoriedade. “Wabi-sabi cultiva tudo que é autêntico ao reconhecer três realidades simples: nada dura, nada é completo: nada é perfeito”, diz uma de suas definições.

Em termos mais coloquiais, wabi-sabi é o pacote completo; admite o defeito; revela a história, o desgaste e o sofrimento. Quando você pendura uma foto no seu banheiro e o vapor faz suas pontas curvarem, isso é wabi-sabi. Quando a pintura da porta descasca ou uma aranha faz uma teia no canto da sua garagem ou a xícara de chá de sua vó ganha rachaduras que parecem fios de cabelo depois de três gerações de uso, isso é wabi-sabi.

Wabi-sabi é otimista. É ver beleza onde pessoas menos criativas enxergam defeitos. É também maleável. Quando algumas gotas de azeite mancham seu vestido limpinho no almoço, não se trata de um descuido, mas de uma magnífica imperfeição. Quando um colega de classe pisa sem querer no seu tênis branco reluzente, deixando uma mancha cinzenta, isso é o tempo que se acelera. E quando um garoto desajeitado arranca um naco de seu novo e adorado skate, e você tem 13 anos e ainda é inocente, isso é uma preparação para você cair no mundo real, em que as coisas inevitavelmente se desintegram.

Leonard Cohen resume bem a ideia: “Existe uma rachadura, uma rachadura em tudo. E é assim que a luz consegue entrar”.

*Jamie Brisick é ex-surfista profissional, escritor e colaborador do The New York Times, The Guardian e Details. Mora em Nova York.

Meu lixo já é separado de forma básica – ORGANICO x NÃO-ORGANICO, ou seco e molhado… como preferirem.

Orgânico

Não-Orgânico

—————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————-Porém ainda é possível mais!

Ainda é possível usar o lixo orgânico para produzir terra fértil para as plantas e assim fechar o ciclo desse lixo aqui dentro de casa mesmo. Porque não?

Separar mais o lixo seco – Plástico, vidro, metal.
Ou não produzir lixos, diminuir a produção de lixo, porque não?

A tarefa dura uma semana. O pensamento e as idéias podem durar mais.
Vamos nessa!

Então porque participar do Guerreiros Sem Armas 2011?

Durante um tempo eu pensei que não havia necessidade. Bastaria ir conversando e atuando junto às pessoas que já haviam participado do programa anteriormente que tudo ia sendo ensinado e vivenciado.

E muito foi ensinado e agradeço muito aos amigos.

Mesmo que muitas coisas tivessem passado desapercebidas por mim durante todas as ações dos Oasis que eu participei, ainda assim muito era apreendido.

Mas como um amigo provocou – Existe muito mais coisas do que você imagina, e nunca poderemos te mostrar tudo, você tem que vivenciar.

Aliando que um dos meus propósitos é de continuar a realizar ações como o Oasis e também desenvolver a questão do realizar agora, então comecei a entender deveria participar do GSA 2011.

Me conhecer, entender a essência, as possibilidades.

Segunda parte.

Alguns desafios foram lançados – de cara mobilizar 40 pessoas na universidade (para alguém que estava morando em São Paulo 100km de distância).

Entrar em contato com as comunidades, saber o que as comunidades queriam e desenvolver um projeto para as comunidades. Muitas reuniões, muito a fazer, a se preparar – O pior arrependimento … – conversar com quem conhece mais, conversar com quem pode ajudar.

Percalços pelo caminho – ônibus que é cancelado pela reitoria, pessoas que desconfirmam na última hora – e algumas surpresas também – ônibus que é financiado por “desconhecidos”, pessoas que surgem e abraçam o projeto, todo o tipo de sorte.

Chegamos em Santa Catarina. Mais de 250 pessoas de todo o Brasil reunidas em um só propósito, realizar sonhos. Foram 06 dias com as pessoas incríveis e mais uma idéia surgiu – realizar agora.

Depois de chegar em São Paulo tudo já parecia mais simples, como dizíamos em Santa Catarina – Se construímos uma praça em cinco dias, podemos fazer qualquer coisa! – então a perspectiva mudou. O trabalho de graduação que parecia tão grande e difícil, ficou simples. Outros desafios podiam ser assumidos com mais segurança – realizar agora.

Outros desafios foram assumidos – Oasis São Paulo: Brasilândia, Vila Itororó e Guaianazes.

De alguém que chegou quase sem saber do que se tratava (tinha ótimas referencias, mas nenhuma informação) para alguém que estava propondo uma nova ação, um novo formato, desafio.

Intervalo – em minha descrição, aqui do lado esquerdo, podemos ver que algumas pessoas acham que eu sou destemido (para outros prepotente), para mim tudo isso se traduz em Otimismo – fim de intervalo

O otimismo e a confiança nas pessoas pautaram esses dias do segundo semestre de 2009. Seja porque a chuva iria passar, seja porque as pessoas iriam chegar, seja porque é possível mudar tudo agora – realizar agora.

Grandes expectativas foram criadas, grandes realizações. Quem diria, alguns amigos que em um ano realizaram quatro Oasis em São Paulo – não é pouca coisa.

Acho que nesse ponto vocês já entenderam que o trabalho de graduação acabou sendo bem fácil de ser feito, e aprovado.

Essa é a história que eu trago de Guerreiro Sem Armas.

Meu nome é Rubens e assim eu disse. Hey!

Quem sou

Para minha família sou rubinho, binho, bibi.

Para os amigos sou rubão, dayleon, ruby, grande, gigante.

Para minha madrinha eu sou anarquista – ainda bem – avoado, hilário, inteligente, preguiçoso, folgado, teimoso (no bom e mal sentido), bonito e corajoso.

Para meus irmãos sou Corinthiano, amigo, caçula – pero no mucho – destemido, voluntário, de esquerda, louco.

Para os nobres colegas sou engraçado, muito engraçado, sou processado, sou esquecido, sou talentoso, tenho a vida ganha, e a língua afiada.

Para a vovó eu só precisava tirar a barba.
Para a mamãe precisa ligar mais.

Para ninguém sou uma boa aposta.
Para todos sou de confiança.

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